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Alunos da Educação de Jovens e Adultos participam de oficinas de crônicas e poesia

Os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) São Jorge, em Rio Marinho, participaram de oficinas de crônicas e poesias realizadas por meio do projeto "Cronicamente Poético", contemplado no edital de 2021 da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Cariacica João Bananeira. As oficinas de crônicas foram ministradas pela jornalista e escritora Elaine Dal Gobbo. As de poesia, pelo produtor cultural Luiz Emmanuel Pinto. Durante as atividades foram debatidos com os alunos aspectos de ambos os gêneros literários. Posteriormente, cada participante escreveu uma microcrônica ou uma micropoesia. Todos os textos serão publicados em um livro, com distribuição gratuita, cujo lançamento será na própria escola, em um evento aberto à comunidade. “A experiência de ministrar as oficinas foi muito importante, creio que ensinamos bastante coisa, mas também aprendemos muito, com certeza. O resultado foi maravilhoso. Deixamos os alunos livres para escrever sobre o que quisessem. As temáticas escolhidas variaram bastante. Eles abordaram questões como amor, esperança, família, paz, natureza, sonhos, lembranças da infância, suas origens. Quem tiver acesso ao livro vai ter em mãos um produto que é resultado de várias experiências de vida”, diz Elaine Dal Gobbo. A jornalista e escritora, que propôs o projeto, relata que a ideia das oficinas surgiu durante um dos lançamentos de seu livro, "Trânsitos de Alma". Como contrapartida social, ela realizou uma dessas atividades na Emef São Jorge, para as turmas de EJA, sendo os livros distribuídos gratuitamente para os estudantes e os profissionais da educação. Até, então, recorda, ela ainda não havia entrado em contato com alunos que fazem parte dessa modalidade de ensino. “Acabei descobrindo ali um universo de pessoas que tiveram o direito à educação negado por causa de fatores diversos, por exemplo, a impossibilidade de conciliar trabalho e estudo, tendo que optar pelo trabalho por uma questão de sobrevivência”, diz a autora.