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Alunos da Emef Stélida Dias participam de bate-papo literário na Biblioteca Pública Municipal

Para celebrar o Dia Nacional do Livro Infantil, comemorado nesta quinta-feira (18), os alunos do 8º ano da Emef Stélida Dias, em Campo Grande, bateram um papo pra lá de especial com o produtor cultural e autor de livros infantis Marcos Bubach. Durante o bate-papo literário, os adolescentes conheceram um pouco das obras do autor, ouviram um pouco sobre a história e trajetória dele, além de tirarem dúvidas acerca da literatura e da composição das obras. Para a estudante Yara Huver, a conversa com o autor foi uma oportunidade de conhecer um escritor capixaba. “Espero que tenhamos mais chances como essas de ter essas conversas e conhecer mais sobre a literatura”, diz. A professora de Língua Portuguesa da escola, Rosimere Meireles Nascimento, acredita que essa é uma experiência rica para os estudantes. “A leitura é muito importante para mim, pois se sou algo hoje eu devo a ela. E trazer os alunos aqui hoje para conhecer um autor cariaciquense é importante para eles perceberem como a literatura pode ser transformadora”, afirma. Já a bibliotecária e coordenadora da Biblioteca Pública Municipal, Júlive Argentina, acredita que a roda de conversa agregou demais ao conhecimento das crianças. “Sendo um artista cariaciquense, com tantos livros lançados, foi gratificante para nós. Temos a certeza que essa atividade aproxima os adolescentes de um escritor renomado e os leva a refletir sobre a possibilidade de também expressarem seus pensamentos por meio de livros”, conclui. Sobre Marcos BubachMarcos foi o fundador e o primeiro presidente da Academia Cariaciquense de Letras (ACL). Já organizou feiras literárias na cidade, além de oficinas em escolas e orfanatos, além de visitas em salas de aula para bater-papo com alunos sobre a produção literária. Ele ainda é autor dos livros “Quem encontrará Bill?”, “Que ponte maneira, mana”, “Segredos do Palácio”, além de uma trilogia sobre a “Família Encrenca”. Todas as obras são voltadas ao público infantil. Ele acredita que no Espírito Santo há poucos espaços para apresentar os trabalhos dos autores, mas ter uma experiência com adolescentes na Biblioteca Pública Municipal foi enriquecedor. "Devemos gerar e participar de atividades que estimulem o estreitamento do público com o escritor. Além disso, acabamos estimulando o sugimento de novos leitores de obras que vamos desenvolvendo, além de trabalhar tambén novos escritores que venham contagiar novas gerações", explica.

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