'Roda-Hans: Carreta da Saúde – Hanseníase' estaciona em Cariacica

Uma ‘Unidade de Saúde Itinerante’ estaciona na próxima semana em frente a Prefeitura de Cariacica. É o projeto ‘Roda Hans’, que visa capacitar em serviço a rede de atenção básica sobre a hanseníase, com foco no diagnóstico precoce, tratamento e prevenção.


A unidade móvel vai funcionar nos dias 12 e 13 de novembro. Na terça-feira (12) o atendimento será de 8h às 17h, enquanto na quarta (13), entre 8h e 14h. No local, o cidadão poderá realizar exames dermatoneurológicos e baciloscopias, visando o diagnóstico da doença.


O ‘Roda-Hans’ possui 5 consultórios, com médicos e enfermeiros capacitados, sendo quatro para exames clínicos e um para avaliação de incapacidades, além de 1 laboratório que contará com uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) para realizar exames de bacisloscopia de linfa.


O que é Hanseníase?


Fonte: Ministério da Saúde

A hanseníase, conhecida antigamente como Lepra, é uma doença crônica, transmissível, de notificação compulsória e investigação obrigatória em todo território nacional. Possui como agente etiológico o Micobacterium leprae, bacilo que tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos, e atinge principalmente a pele e os nervos periféricos,


Com capacidade de ocasionar lesões neurais, conferindo à doença um alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.


A infecção por hanseníase pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece.


A hanseníase é uma das doenças mais antigas da humanidade. As referências mais remotas datam de 600 a.C. e procedem da Ásia, que, juntamente com a África, são consideradas o berço da doença. Entretanto, a terminologia hanseníase é iniciativa brasileira para minimizar o preconceito secular atribuído à doença, adotada pelo Ministério da Saúde em 1976. Com isso, o nome Lepra e seus adjetivos passam a ser proibidos no País.


O Brasil ocupa a 2ª posição do mundo, entre os países que registram casos novos. Em razão da elevada carga, a doença permanece como um importante problema de saúde pública no País.