Valões e canais recebem larvicida biológico para combater mosquitos da dengue

A Coordenação de Vigilância Ambiental, da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) tem realizado o monitoramento constante dos locais com maiores índices de incidência de casos de dengue no município.


O objetivo ao aplicar o larvicida biológico é reduzir a quantidade de pernilongos ao longo dos 47 quilômetros de valões existentes na cidade. E como a maior parte deságua junto aos manguezais,  o larvicida aplicado não agride o meio ambiente. Duas equipes atuam de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h.


O serviço é ofertado à comunidade de 15 em 15 dias, respeitando uma periodicidade técnica para que não haja danos ao meio ambiente, uma vez que o inseticida aplicado acima do permitido, pode matar os predadores naturais do mosquito e causar desequilíbrio ambiental.


A região da rodovia Leste Oeste, próximo ao Terminal de Campo Grande, Jardim América e o canal do Porto de Cariacica  já receberam as equipes.


Vale destacar que o trabalho de eliminação de focos de mosquitos precisa da contribuição da população. "Estamos realizando esse trabalho em todo o município, porém, cada um deve fazer a sua parte e não descartar lixo dentro dos valões. Quem ajuda a manter o valão limpo, contribui para a não proliferação dos mosquitos também", destaca o agente de endemias Silvio Antunes da Costa.


Outras ações


O combate à dengue em Cariacica também conta com outras ações. A Semus, por meio da Coordenação de Agravos e Endemias da Vigilância Ambiental, informa que segue todas as orientações do Ministério da Saúde. Portanto, devido à pandemia de Covid-19, o trabalho  dos agentes de combate às endemias está sendo priorizado em  áreas com intensa circulação de vírus (dengue, chikungunya e/ou zika) e fica restrito às visitas peridomiciliares (frente, lados e fundo do quintal ou terreno). A orientação é de que, caso o agente chegue a uma residência em que o morador estiver com Covid-19, o profissional não deverá entrar no imóvel.


O levantamento de índice de infestação, seguindo protocolos de saúde, é feito de 15 em 15 dias pela Vigilância Epidemiológica. É necessário que sejam feitos os registros da doença na unidade de saúde mais próxima.


Em relação ao Fumacê, o cronograma do carro, além de seguir o número de notificações da doença em determinado bairro, também obedece às normas técnicas de segurança ambiental, já que há um intervalo que deve ser seguido entre uma aplicação e outra, seguindo critérios relacionados às condições específicas de cada local.


Há também, o bloqueio de casos. A Vigilância Ambiental recebe a notificação de um caso, via Vigilância Epidemiológica. Com o uso de uma bomba costal, o agente faz o bloqueio na área de ocorrência do caso e em um raio de 100 metros em torno.