Prefeitura adota medidas para reduzir custos

A gestão de uma cidade envolve inúmeras obrigações como a prestação de serviços básicos, previstos em lei e necessários para uma vida de qualidade da população, sempre com atenção à responsabilidade fiscal. Este porém é justamente o que garante o bom uso do dinheiro público, fruto dos impostos pagos por todos.

Com base nesses preceitos, a Prefeitura de Cariacica segue tomando as medidas necessárias diante do cenário de crise econômica. No decreto nº 148/15, publicado na última segunda (24), foram estabelecidas novas diretrizes para contenção de despesas de pessoal e custeio. Suspensão de viagens, novas locações de imóveis, além de definições de metas para redução do consumo de energia elétrica, água, telefonia e outros são algumas decisões tratadas no documento.

Outra medida foi a redefinição do horário de funcionamento das repartições públicas municipais, que será das 9h às 17h. Esta decisão visa obter redução dos gastos e maior eficiência dos serviços.

O prefeito Geraldo Luzia Junior avaliou a situação de crise e queda de arrecadação com a equipe das secretarias de Gestão e Planejamento e de Finanças e definiu que os cortes necessários deveriam ser realizados com critério de prioridade coletiva dos cariaciquenses. Ele determinou que o Comitê Especial de Controle Orçamentário e Financeiro (Cecof) ficará responsável por coordenar, supervisionar, orientar e acompanhar as medidas.

"Reduzimos todos os convênios do município, nesse momento de crise, mantendo apenas os serviço essenciais. Agimos assim desde que assumi e por isso mantemos as contas equilibradas. Hoje o gestor é cobrado pelos órgãos de controle e precisa dar esse retorno, sem prejudicar o atendimento à população", comentou Juninho.

O prefeito lembra que não é a primeira medida de economia dos recursos públicos adotada pela Prefeitura de Cariacica. A Reforma Administrativa, que começou a ser implantada no fim de 2014, reduziu o número de secretarias de 21 para 14 e extinguiu 82 cargos comissionados, entre outras providências. A economia chegou a quase R$ 4 milhões. A maior velocidade nos processos burocráticos também foi evidenciada.  "Às vezes precisamos tomar decisões mais duras pensando no bem coletivo, na saúde financeira do município e na continuidade dos serviços prestados à população", completou o prefeito.