Recicla mania: alunos se divertem com jogos educativos feitos com materiais recicláveis
Por Mariana Santos, postado em 13/05/2025
Fotos Wagnner Zanon/PMC
Unindo consciência ambiental com prática escolar, os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Manoel Mello Sobrinho, em Vila Palestina, produziram e jogaram os jogos educativos feitos com os materiais recicláveis coletados por meio do projeto “Recicla Mania”, que une educação e responsabilidade social.
"Acreditamos que a educação vai além das salas de aula e que a sustentabilidade é um valor fundamental para o desenvolvimento das nossas crianças. Com esse projeto, estamos ensinando nossos alunos a importância do reaproveitamento e da responsabilidade ambiental”, destacou a secretária de Educação do município, Luzian Belisario.
Pista de corrida, jogos de tabuleiro, carrinhos, castelos, campo minado, entre tantas outras opções divertiram os alunos que, além de aprenderem sobre reciclagem e descarte devido, desenvolvem habilidades cognitivas e criativas.
Para a professora de Língua Portuguesa, Taynam Rodrigues, o projeto tem incentivado a reciclagem e contribuindo para aulas dinâmicas. “A ideia de uma atividade como essa é fazer com que os alunos percebam que nem tudo precisa ser jogado fora e, a partir destes jogos, promover a interação. Eles brincam entre eles, explicam como jogar, quais são as regras, fortalecem a amizade, a relação na escola e evitam o uso de aparelho celular”, contou.
Além de incentivar a reciclagem, o projeto também mostra aos alunos que para se divertir não precisa de muito. “A ação mostra para eles que dá para se divertir e aproveitar os momentos de lazer até mesmo dentro de casa, com poucos recursos”, lembrou o professor de Educação Física, Iago Miranda.
Enquanto aproveitavam os jogos, as crianças aprendiam sobre matemática, raciocínio lógico, estratégias, parcerias e outras habilidades para ganharem as partidas. José Pedro Moroni, de 12 anos, estava se divertindo na pista de corrida feita de papelão. “Esse é um trabalho de pista de corrida. Para fazer, utilizei tampinha, garrafa pet, tinta e papelão e palito de picolé. Foi muito legal, a gente pode brincar e fazer um ‘montão’ de coisas com materiais que iriam para o lixo”, falou ele.
O projeto também tem outros dois pilares: o coletivo social e o financeiro. De um lado, os alunos juntam tampinhas plásticas de garrafas PET, separadas por cor, que serão doadas a ONGs, com objetivo de ajudar na castração de animais de rua. Do outro, latinhas de alumínio são recolhidas para arrecadar fundos destinados a atividades especiais para os alunos.