Modernização do sistema de iluminação pública faz cair valor de contas de energia elétrica da Prefeitura de Cariacica

As contas de energia elétrica da Prefeitura de Cariacica relativas à iluminação pública tiveram uma queda expressiva ao longo deste ano. O motivo desta economia para os cofres públicos são a modernização e a tecnologia implantada pela Secretaria Municipal de Serviços (Semserv) em maio de 2021.

“O resultado desse trabalho se reflete na economia aos cofres públicos. O que é obtido com essa economia é revertido para a própria iluminação pública. Assim conseguimos levar iluminação pública para locais que não eram atendidos. No mês de julho, foi registrada a maior queda no consumo em relação ao ano anterior: no ano passado, foi gasto R$ 1.543.148,11; neste ano, o mês de julho o consumo foi de R$ 689.019,55”, detalhou Marcos Aranda, secretário de Serviços de Cariacica.

A Prefeitura de Cariacica implantou, em maio de 2021, o sistema de Telegestão da Iluminação Pública, que identifica e corrige mais rapidamente qualquer problema. E a Semserv também está nas ruas diariamente fazendo a troca das luminárias tradicionais por LED. Até o momento, já foram substituídas mais de 37 mil lâmpadas.

No sistema de Telegestão, em cada luminária é instalado um dispositivo que se comunica sem fio. Esses dispositivos formam uma rede de comunicação e, por meio dela, é possível controlar e obter informações da lâmpada.

Ligação clandestina

Apesar de tantos esforços para modernização do sistema, a Prefeitura de Cariacica ainda recebe muitas reclamações em relação à iluminação pública. Porém, quando as equipes vão atender aos chamados fica constatado que 80% dos problemas são referentes ao BT-zero, sistema exclusivo da concessionária de energia elétrica que é acionado automaticamente a partir da realização de qualquer ligação clandestina, além de deixar a rua totalmente apagada.

“Lamentavelmente recebemos muitas reclamações de ruas apagadas, problemas que, na maior parte das vezes, são provocados por ligações de energia clandestinas”, salientou Marcos Aranda.