Fraternidade Tabajara completa 80 anos

Uma das 7 Maravilhas de Cariacica está fazendo aniversário! No próximo domingo (02), o Santuário de Umbanda Fraternidade Tabajara completa 80 anos. Para comemorar o aniversário da fundação, os membros da comunidade realizam uma festa na própria sede, a partir de 8h30.


De acordo com médium chefe, Luiz Augusto Labuto, é um momento de comemoração. “Estar entre as sete maravilhas de Cariacica mostra a importância que a Fraternidade tem para a comunidade. É um templo antigo, que tem suas peculiaridades, com uma construção diferente, e que se mantém por tantos anos”, destaca.


A Fraternidade Tabajara foi fundada em 02 de fevereiro de 1940, e neste domingo (02), além da programação normal, haverá apresentação do Coral Vozes da Planície, distribuição de lembrança, bolo e homenagem ao dia de Iemanjá, que também é comemorado no mesmo dia.


A Casa de Umbanda fica localizado na Rodovia José Henrique Sette, Tabajara, Cariacica.


Sete Maravilhas de Cariacica


Definidas primeiramente pelo Conselho Municipal de Turismo e depois por votação popular, as Sete Maravilhas de Cariacica retratam os locais mais icônicos da cidade. Entre elas estão: Reserva Biológica de Duas Bocas, Monte Mochuara, Montanhas de Cariacica, Corredeira de Maricará, Estádio Kléber Andrade, a Torre de Santa Maria Goretti e o Santuário de Umbanda Fraternidade Tabajara.


Conheça a lenda sobre o Tabajara


Reza a lenda que o Caboclo Tabajara era um índio de origem inca, que vivia no alto da Cordilheira dos Andes. Um dia, durante suas orações para o Deus Sol, recebeu a missão de resolver o conflito de outras tribos e levar a paz para povos irmãos. Assim, o indígena fez uma grande viagem descendo as margens do Grande Rio, reconhecido atualmente como rio Amazonas. O espírito de Tabajara reencarnou por 33 vezes entre caciques de várias regiões até cumprir seu objetivo. Assim que foi instaurada a paz, a alma do índio pôde descansar, não precisando mais reencarnar, ainda que continue atuando no campo astral, por meio de médiuns. Esta história é contada no romance "E O Sol Brilhou", escrito por uma das fundadoras da Fraternidade Tabajara, Maria de Lourdes Labuto.