Prefeitura e Faesa unidas para fazer projetos do Parque o Cravo e a Rosa e do Residencial Vila Oásis

Alunos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Ambiental e Designer de Interiores do Centro Universitário Faesa, que fazem parte do projeto de extensão, deram início à realização dos projetos do Parque O Cravo e a Rosa e do residencial Vila Oásis. As ações serão supervisionadas por professores e orientadas por técnicos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento da Cidade e Meio Ambiente (Semdec).


No mês de setembro, a Prefeitura e a instituição assinaram entre si um termo de cooperação técnica para os dois projetos. Desta forma, os alunos irão criar um projeto de ocupação do Parque O Cravo e a Rosa, o maior em extensão da Região Metropolitana, com mais de 300 mil m² de área e acrescentar mudanças aos projetos originais das casas do loteamento Vila Oásis, sem custos aos cofres do município.


De posse do levantamento topográfico, na tarde de ontem (01) os universitários visitaram o parque. A visita teve como objetivo o conhecimento da área, a ideia, de acordo com a coordenadora de Estruturação Urbana da Semdec, Marissol Vieira, é fazer recuperação ambiental, plantar espécies nativas, fazer uma pista de caminhada para as pessoas circularem em torno da lagoa na parte mais plana, um mirante próximo às torres.


Nesta quarta e quinta-feira, será a vez de os universitários conhecerem as casas do conjunto habitacional e iniciarem as medições das residências. Quarenta delas tiveram o projeto arquitetônico original modificado, o que impede que a prefeitura emita o Habite-se, certidão que atesta que o imóvel foi construído ou reformado conforme as exigências legais estabelecidas no Código de Obras do município.


A dona de casa, Alessandra Aparecida Pereira, 33, é moradora do loteamento e está só alegria com a possibilidade de ter em mãos a documentação da casa.


“Essa parceria é boa porque é uma garantia a mais que a gente vai ter, vamos ter a documentação das nossas casas. Modificamos o projeto original porque a casa era muito quente e não tínhamos espaço, então optamos por construir uma varanda para no verão pegarmos um ar”, conta.



Assim como Alessandra os alunos que estão participando do projeto também estão animados, a animação é para colocar em prática a teoria aprendida na sala de aula.


“A expectativa é muito grande porque vamos colocar em prática todo a teoria, fora essa relação social que a gente terá com a população, esse olhar sobre essas pessoas é super interessante, é olhar sobre todas as pessoas de forma democrática, essa é a função social do arquiteto, projetos como esse nos aproxima de todas as pessoas”, afirma o universitário Wendel Carlini, 9º período do curso de arquitetura e urbanismo.



Rigor


Todos os alunos envolvidos no projeto foram submetidos à prova escrita, prática e entrevista. A professora Vanessa Calixo lembra que essa é a primeira vez que a Faesa firma parceria com uma prefeitura e as expectativas são as melhores.


“Isso vai agregar crescimento, porque os alunos vão poder ver na prática o que aprendem em sala de aula, essa vivência de lidar diretamente com o cliente. E por ser um projeto amplo, em que se lida diretamente com toda a comunidade, isso vai ser enriquecedor”, defende.


Vanessa conta que, no que diz respeito ao parque, a proposta é envolver toda a comunidade, para isso estão sendo pensadas oficinas, construção de horta comunitária e espaça para piquenique.


A previsão é que os projetos sejam concluídos até dezembro.