Família de Cachoeirinha utiliza novas tecnologias no plantio do café e aumenta consideravelmente a produção

A experiência do agricultor de Cachoeirinha Edilson Teixeira Pereira, agregada com a tecnologia e o trabalho em parceria dos filhos; foram responsáveis pelo aumento de 50% na colheita de café que realizaram na propriedade da família. O motivo é simples. Dedicação e modernização. A família renovou os pés de conilon, investiram em um adubo preparado especialmente para terra em que realizariam o plantio e mudaram o sistema de irrigação, que atualmente é realizado pelo processo de gotejamento.

“Comecei com meu sogro, e antigamente o manejo era assim: tirava o mato, cortava os galhos ruins e pronto. Agora temos uma poda programada. Fazemos a seleção de brotos e depois da colheita, eliminamos eles. Esse tipo de manejo facilitou o trabalho e também foi responsável pelo aumento da produção”, conta Edilson. 

Na propriedade, a mudança começou há aproximadamente três anos, onde deu início a renovação do café. Com as novas plantas, veio a organização da lavoura. “Essa organização dos pés enfileirados fez com que sobrasse espaço para plantar mais. Antes tínhamos 4 mil pés de café. Agora são 6 mil”, explica um dos filhos do Edilson, Edgar Coradini.

A primeira safra rendeu 165 sacos do grão. “Para cada mil pés, a média da colheita é de 100 sacos. Colhemos de 1.125 pés e nos rendeu 165 sacos. Com toda a tecnologia que estamos usando a lavoura mudou bastante. Até a cor das folhas estão mais bonitas e sempre tudo por igual”, conta o filho.

“Chamamos de adensamento esse novo processo de cultivo que a família do Edilson optou.  São mais plantas em uma mesma área. Além disso, o novo trabalho usado por eles com o café também inclui a fertilização pela irrigação, a nova adubação, novo cultivo e o sistema tecnológico usado que, como visto, tem sido rentável e rendido bons frutos”, conclui o gerente do Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca (Semap), Wanderson de Souza.

O sucesso, segundo o patriarca, é a junção da sucessão familiar, com as novas tecnologias e com o apoio da Semap. “Só conseguimos conquistar isso por causa dos meninos (fala dos dois filhos que trabalham junto ao pai). Temos o apoio da secretaria, e ter os meninos trabalhando juntos comigo, é ver nosso trabalho perpetuando”, finaliza o pai.