Rede de ensino municipal busca nivelar qualidade da educação básica

Cariacica já possui seu Plano Municipal de Educação (PME). Isso significa que, até 2025, o município deverá cumprir 20 metas relacionadas à gestão, práticas pedagógicas, avaliação e financiamento da Educação. Mas como executá-las sem considerar fatores como o tamanho das turmas, formações, vencimentos e carreiras dos profissionais, além de todas as estratégias didáticas e da infraestrutura necessárias?


Para refletir sobre essas questões, nesta quarta (6), aproximadamente 105 colaboradores da Secretaria Municipal de Educação (Seme), dentre técnicos e gestores, assistiram a palestra “Financiamento da Educação: os desafios na implementação do CAQi e CAQ”. Ela foi ministrada no auditório Antário Filho pelo professor e coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Tojeira Cara.


O indicador Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi) norteará o município quanto aos recursos anuais a serem investidos em cada aluno da educação básica, de modo a garantir um padrão mínimo de qualidade de ensino.


Com o progressivo nivelamento dos estudantes, outro critério passaria a ser adotado: o Custo Aluno-Qualidade (CAQ). O CAQ compara a capacidade econômica do Brasil com a realidade educacional dos países mais desenvolvidos, servindo de parâmetro para a criação de novas políticas públicas. A previsão é que ele seja implementado em 2024.


Confira depoimentos sobre a formação:


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“Quando conseguirmos cumprir as metas do PME, atingiremos um nível ideal de educação. Para isso, Cariacica dependerá da aprovação do Congresso Nacional e do orçamento da União, pois o processo envolverá várias questões como vencimentos e qualificações dos colaboradores, obras e merenda de qualidade”, afirmou a pedagoga e coordenadora do Plano de Ações Articuladas (Par), Jaciara Moraes Lyrio Dezan.


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“Essas informações são muito relevantes para refletirmos sobre o financiamento do custo do ensino em todos os níveis e modalidades. Assim, poderemos desenvolver um trabalho de maior qualidade junto a nossos estudantes”, ponderou a gerente de ensino, Ione Aparecida Duarte Santos Dias.


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“Sendo o Brasil um país federalista e de dimensões continentais, foi necessário criarmos esses cálculos, a fim de definirmos as soluções mais eficazes para que cada município diminua suas defasagens educacionais e possa nivelar seu padrão de ensino”, disse o professor e coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Tojeira Cara.