Texto: Thaiz Blunck Foto: Claudio Postay
Neste domingo (24) é celebrado o Dia da Infância. Criada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a data tem como principal objetivo chamar a atenção para a realidade em que vivem milhões de meninas e meninos ao redor do mundo.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera criança toda pessoa com até 12 anos de idade incompletos. A lei garante que elas devem ter seus direitos respeitados e acesso a oportunidades que permitam seu pleno desenvolvimento. Entre eles, está o direito à convivência familiar e comunitária, essencial para o crescimento saudável.
Em Cariacica, um exemplo desse cuidado é o Programa de Apadrinhamento Afetivo, criado em 2007. A iniciativa busca oferecer afeto, referências familiares e novas experiências a crianças e adolescentes que vivem em abrigos e que, muitas vezes, têm pouca possibilidade de serem adotados.
O Programa é uma oportunidade de transformar a vida de crianças e adolescentes que estão em Acolhimento Familiar e Institucional do município por medida de proteção. É uma oportunidade de convivência familiar e comunitária, que colabora com o desenvolvimento no aspecto social, moral, físico, cognitivo, educacional e financeiro.
Atualmente, o município conta com 22 padrinhos e madrinhas habilitados:
• 20 na modalidade Afetiva, que acompanham de perto a criança ou adolescente, levando-os para finais de semana, feriados ou férias em família;
• 2 na modalidade Prestador de Serviço, formada por profissionais ou empresas que oferecem atividades educativas, culturais ou esportivas, ampliando horizontes;
• Além disso, há a modalidade Provedor, em que os padrinhos oferecem apoio material ou financeiro, como doações de roupas, brinquedos, material escolar ou custeio de cursos e atividades.
Apadrinhar, nesse caso, significa muito mais do que um gesto simbólico. É dar carinho, orientar, ajudar nos estudos, dividir momentos de lazer e até ensinar sobre limites e responsabilidades.
Em outras palavras, é contribuir para que esses meninos e meninas enxerguem o mundo de forma diferente, com novas perspectivas e mais esperança em relação ao futuro.
A secretária municipal de Assistência Social, Danyelle Lirio, destaca que o Programa de Apadrinhamento Afetivo aproxima crianças e adolescentes que vivem em acolhimento de pessoas dispostas a compartilhar carinho, atenção, valores e momentos de alegria, abrindo novas perspectivas para o futuro deles
“Entendemos que garantir direitos não é apenas oferecer políticas públicas, mas também criar oportunidades de afeto, convivência e experiências que transformam vidas. Cada padrinho e madrinha representa uma chance de mostrar a esses meninos e meninas que eles não estão sozinhos, que podem sonhar e acreditar em novas possibilidades”, disse ela.
Podem se candidatar ao Programa famílias ou representantes de serviços que desejam apadrinhar afetivamente ou prestar serviços, desde que:
• tenham idade mínima de 21 anos;
• possuam ao menos 16 anos de diferença em relação à criança ou adolescente;
• residam em Cariacica;
• não façam parte do Cadastro de Adoção;
• e participem de avaliação psicossocial com a equipe técnica do Programa.
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