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Estádio Kleber Andrade

O estádio estadual Kleber José de Andrade foi inaugurado parcialmente em 1983, para uma partida entre Rio Branco e Guarapari. O clube capa-preta que era o proprietário do empreendimento, porém não conseguiu finalizar o projeto original. No ano de 2008, o clube vendeu o local para o Governo do Estado que, com um projeto reformulado e mais moderno, deu início as obras para o Novo Kleber Andrade, em 2010. O local oferece estrutura para treinamento de Futebol e, após reforma, estará apto também para a prática de Atletismo e Rugby. A instalação possui experiência em sediar eventos esportivos regionais.

Após reforma terá capacidade para 22 mil pessoas. Contará com campo de futebol oficial, pista de atletismo oficial com oito raias, salas de condicionamento físico e musculação, primeiros socorros, tratamento médico, fisioterapia e massagem, além de sala de reunião com equipamentos multimídia e sala privada para a gerência da delegação. Há ainda lanchonete, área de descanso e estacionamento. O acesso ao local é controlado por uma equipe de segurança.

O estádio recebeu a seleção de Camarões na fase de adaptação para a Copa do Mundo Brasil 2014. Este movimento representou elevar a cidade de Cariacica a ponto de foco no período do maior evento esportivo do mundo.

O local será, além de uma praça de eventos esportivos, um espaço para shows e produções culturais. Terá também um prédio que servirá como centro de convivência social para a comunidade. Entre os equipamentos que o compõem estão 5 quadras poliesportivas, pista de atletismo, rampas para acesso de deficientes físicos, sistemas de aproveitamento da luz solar natural e aproveitamento de água das chuvas.

 

Momentos

Em sua história, o Kleber Andrade sempre foi a casa do seu antigo proprietário, o Rio Branco. A torcida capa-preta torceu e vibrou com seus jogadores em triunfos marcados para sempre no mundo da bola e nos corações capixabas apaixonados pelo futebol.

Um dos mais emblemáticos foi numa vitória sobre o Clube de Regatas Vasco da Gama, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro 1986, com 32 mil pagantes. Os mandantes derrotaram o Gigante da Colina por 1 a 0.

 

 

Estádio Engenheiro Araripe

O estádio Engenheiro Alencar de Araripe foi inaugurado em 16 de janeiro de 1966. De propriedade da Associação Desportiva Ferroviária Vale do Rio Doce, um dos clubes de futebol mais tradicionais do Espírito Santo, viveu alguns dos momentos mais mágicos do futebol capixaba.

Com a parceria entre Unimed e Sicoob, o estádio Engenheiro Araripe recebeu investimentos exclusivos para reformas e modernização de suas instalações, em troca de espaço publicitário para as marcas. As obras, que começaram em fevereiro de 2013, rapidamente deram outra afeição ao estádio. Arquibancadas, vestiários, cabines de imprensa, camarotes, banheiros e salas de departamento médico, fisioterapia e musculação foram as primeiras áreas reformadas e construídas.

O estádio recebeu a seleção da Austrália, no período de treinamentos para a Copa do Mundo, projeto que antecipou algumas alterações previstas e trouxe outras melhorias exigidas pela FIFA e pelos australianos. A Desportiva Ferroviária foi beneficiada com a troca do gramado, hoje no padrão FIFA, instalação do placar eletrônico, construção de dois campos de treinamentos, climatização dos vestiários, calçamento das áreas em torno do campo, dentre outras alterações importantes.

Localizado numa área de 72 mil metros quadrados, o estádio conta com quatro torres de refletores, cabine para imprensa e arquibancadas com capacidade para 8 mil torcedores.

História

O torcedor grená sabe que seu estádio foi o único a receber um jogo da Seleção Brasileira no estado. Na ocasião, 26 de junho de 1996, o Brasil derrotou a Polônia por 3 a 1 com dois gols de Bebeto e outro de Narciso. Estiveram em campo os campeões mundiais Bebeto, Rivaldo, Ronaldo e Roberto Carlos, treinados pelo tetracampeão Zagallo.

Mas, o público vibrou em massa no local em outras partidas. O recorde de público foi registrado em certame do Campeonato Brasileiro de 1995, entre Flamengo e Vitória da Bahia, com 27.600 pagantes. A Desportiva esteve em campo nas outras nove partidas de maior público enfrentando times como o próprio Flamengo, Fluminense, Atlético-MG e o arquirrival Rio Branco, todos com mais de 20 mil pagantes.

Meio Ambiente

 

Com foco no desenvolvimento sustentável, Cariacica consegue unir o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental por meio da implementação de áreas de preservação ambiental e incentivo ao agroturismo e à agricultura familiar. Na região rural, prevalece a existência de estâncias e propriedades rurais que abrem suas portas para o turista vivenciar um dia no campo e ainda desfrutar das delícias da culinária local, baseada na banana, biscoitos e doces caseiros.

 

Reserva Biológica de Duas Bocas

Unidade de Conservação que faz parte do Corredor Ecológico Duas Bocas – Mestre Álvaro. A reserva representa um importante fragmento florestal de Mata Atlântica em bom estado de conservação e abriga fauna rica e diversificada, com espécies raras e ameaçadas de extinção. As principais atividades são fiscalizações, recepção de escolas e pesquisas científicas.

 

Visitação: acesso restrito, não sendo permitida visitação de turistas

Endereço: Área Rural de Cariacica

Contatos: (27) 3636-2500 | gap@iema.es.gov.br | rebiodb@iema.es.gov.br

 

 

Parque Municipal do Mochuara

Um maciço de granito a 11 km do litoral capixaba tem-se o Monte Mochuara. Desde 1990 pertence a uma área de preservação ambiental. O Parque Municipal foi criado para ser um local de proteção da natureza e centro de pesquisas ecológicas. Considerado o principal ponto turístico natural de Cariacica. O local ainda não dispõe de estrutura de apoio a visitantes.

 

 

 

Unidade de Conservação de Manguezal

Cariacica conta com mais duas unidades de conservação: a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Municipal dos Manguezais de Cariacica com 740 hectares e o Parque Natural Municipal Manguezais do Itanguá com 32 hectares. O local ainda não dispõe de estrutura para atividade de visitas monitoradas.
Cultura e Tradição

Carnaval de Congo de Máscaras

Uma das mais importantes manifestações folclóricas do município de Cariacica é o Carnaval de Congo de Máscaras.

 

De acordo com a cultura popular, a tradicional festa surgiu a partir das procissões locais que eram feitas em Cariacica em homenagem a Nossa Senhora daPenha. Diante da dificuldade de locomoção até o Convento da Penha, os moradores decidiram homenagear a santa saindo pelas ruas da localidade em procissões animadas por tambores de congo. Com o passar dos anos, a festa cristã organizada pelos brancos misturou-se às raízes negras e indígenas, dando origem ao carnaval. Hoje é uma das festas mais singulares do folclore capixaba.

Há relatos populares que as máscaras eram usadas pelos antigos escravos (Roda d’Água era uma área de quilombo), que queriam participar da festa,mas não podiam ser reconhecidos. Com o passar do tempo, o uso das máscaras passou a ser uma brincadeira. Os moradores da região que hoje participam da festa, somente retiram a máscara ao final da celebração revelando sua identidade. João Bananeira é o personagem mascarado mais popular e característico do Carnaval de Máscaras de Roda D’Água, sendo um elemento folclórico fundamental para caracterizar a diferença e a originalidade das bandas de congo locais. Ele representa a alegria e a resistência cultural do povo de Cariacica.

As bandas de congo são grupos musicais típicos do Espírito Santo e diretamente ligados à cultura religiosa local. Eles costumam se apresentar devidamente uniformizados em festas religiosas que homenageiam, além de Nossa senhora da Penha, São Pedro, São Benedito, São Sebastião e outras ocasiões festivas. Os grupos são formados por homens, mulheres que cantam, dançam, tocam tambores, caixa, cuíca, chocalhos, ferrinho, pandeiros,apitos e casacas. Normalmente um dos membros do grupo carrega um estandarte que caracteriza o grupo e o santo do qual são devotos. Vale ressaltar que apesar do congo pertencer ao folclore capixaba e ser encontrado em todo Estado o Carnaval de Congo de Máscara é uma manifestação singular, realizado apenas na região de Roda D’Água em Cariacica.

 

Artesanato e Culinária

A variedade do artesanato no Espírito Santo é tão rica quanto sua diversidade cultural. Em Cariacica a realidade não é diferente, visto que o município foi formado por povos indígenas, negros e imigrantes europeus, que influenciaram na tradição e também na produção artesanal.

Cariacica é o segundo município da Região Metropolitana com maior número de artesãos. São 678 artistas, segundo informações da Aderes. Destacam-se na cidade os trabalhos realizados com conchas, palha, papel reciclado, tecelagem, escamas de peixes, madeira, barro, cerâmicas, pneus, metais, fios e tecidos e fibras naturais.

A principal matéria prima do artesanato local é a fibra de bananeira, com a qual são confeccionados produtos diversos como caixas de presente, papel, cadernos, dentre outros. O barro também merece destaque, pois além de ser utilizado na confecção de objetos decorativos também é muito empregado nas máscaras utilizadas no Carnaval de Congo em Roda D’Água. As máscaras são produzidas em vários tamanhos, com diversas propostas de uso, de enfeites de parede a colares retratando a manifestação cultural local.

Os produtos podem ser encontrados diretamente com os artesãos, associações e também no Arte e Café – Centro Público de Comercialização da Economia Solidária, em Itacibá. Além disso, são comercializados em feiras e eventos realizados na Grande Vitória.

 

Associação de Produtores de Artesanato de Cariacica
Contato: Elaine
Tel: (27) 99909-6518

 

Casa Sol - Associação Costumes Artes
Rua Santa Mônica, nº 07, Vista Dourada – Cariacica/ES
Tel: (27) 3396-9115
contato@costumesartes.com.br
Funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 17h. Aos sábados com agendamento.

 

Arte & Café - Centro Público de Comercialização da Economia Solidária

Rua Manoel Joaquim dos Santos, s/n, Itacibá – Cariacica/ES.
Funcionamento: segunda a sábado, das 8h às 18h.


Artesanato de Peças de Motos e Bicicletas

Artesão Vilson Barboza

Tel: (27) 99933-6239

 

Artesanato de Palha de Milho

Artesã Marisa Joana

Tel: (27) 99887-4740


Artesanato de Pneus Usados

Artesão Edvaldo Ferreira

Tel: (27) 99251-6057

 

 

 

História

Cariacica reflete a miscigenação brasileira e sua formação agrega povos indígenas, negros e imigrantes europeus. Segundo os antigos habitantes, o nome surgiu da expressão “Cari-jaci-caá”, utilizada pelos índios para identificar o porto onde desembarcavam os imigrantes. Sua tradução é “chegada do homem branco”.

Embora o município de Cariacica tenha sido criado pelo Decreto Nº 57, em 25 de novembro de 1890, apenas na década de 40 do século passado sua população observou aumento considerável. A característica rural do município também começou a ser alterada de forma importante nesta mesma época, até se tornar um município urbano.

A cidade reúne o urbano e o rural em plena harmonia e de forma sustentável. O centro urbano abriga grande área comercial e cerca de 96% da população, mas a região rural se estende por uma ampla área do território e é marcada pela diversidade natural, principalmente aos pés do Monte Mochuara.

Embora a sede do município esteja localizada à 15,8 Km da capital, trata-se de uma sede histórica de característica rural. Desde o início do século passado, as atividades estritamente agrícolas foram sendo substituídas por atividades de apoio à comercialização a transporte de mercadorias e, consequentemente, localizando-se nas regiões próximas às instalações da VALE. Cerca de 96% da população cariaciquense está concentrada na área urbana, mas por outro lado, possui 56% de suas terras localizadas na área rural onde reúne boa parte do interesse ambiental e turístico, como o imponente Mochuara, símbolo do município de Cariacica.