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Caminhada Outubro Rosa leva mensagem de conscientização sobre o câncer de mama

Na manhã desta quinta-feira (24), a Unidade Básica de Saúde (UBS) de Itaquari promoveu uma caminhada em apoio ao Outubro Rosa, campanha que busca conscientizar a população sobre a prevenção do câncer de mama. A atividade reuniu servidores da saúde e moradores da região, que, juntos, percorreram o trajeto até a Nova Orla de Cariacica, reforçando a importância da detecção precoce e do autocuidado.  Além da caminhada, foi oferecido café, seguido de uma palestra sobre a importância da prevenção precoce e da rede de apoio durante o tratamento e recuperação do paciente. A iniciativa teve como objetivo não apenas informar sobre a doença, mas também fortalecer a rede de apoio entre os cidadãos na luta contra o câncer. Durante o evento, a dona de casa, Cleunilza Carvalho Rebuliço Ferrrekr, 60 anos, moradora do bairro Expedito, deu o seu depoimento, pois está curada de um câncer no útero esquerdo e se sente vitoriosa. "Eu descobri em 2019, quando eu estava pulando, eu senti um líquido balançar a minha barriga e achei estranho. Procurei por um médico e durante o exame foi identificado uma massa enorme acoplada ao meu útero. Foi uma sensação horrível. A prevenção é o melhor caminho, e uma alimentação saudável, por exemplo, faz diferença", disse.  O subsecretário de Saúde de Cariacica, Paulo Reblin, afirma que o evento é de suma importância para a comunidade. “Hoje estamos aqui para sensibilizar a prevenção, que é a detecção precoce do câncer de mama de um colo de útero. Então é fundamental para que a gente trate em tempo e dê vida para essas mulheres”, diz. A dona de casa Maria Nazareth Silva, 62 anos, moradora do bairro Expedito, conta que a caminhada é um incentivo para o autocuidado “Muitas vezes a pessoa fica com vergonha do seu próprio corpo e não faz seu autoexame. A equipe está da parabéns”, elogiou. Já a paciente Estheline Nunes, 40 anos, moradora de Alto Boa Vista, também teve o câncer de mama e já está curada. Para ela, o evento é uma forma de alertar outras mulheres, pois o câncer é silencioso.  “Quanto mais informação a gente tiver, melhor. Porque ainda existe muito tabu em torno do câncer de mama. Eu me considero uma pessoa que eu era ignorante em relação a isso. Porque eu achava que câncer de mama era só hereditário. E eu não tinha caso nenhum na família. E com 35 anos de idade eu tive um câncer de mama. Então, viver o pós-câncer não é fácil. Mas a gratidão de ter sido curada de um câncer de mama é maior ainda”, finaliza.

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