Conheça os cuidados necessários para evitar a proliferação do caramujo africano em sua casa

Com a chegada do verão e o aumento das chuvas, a umidade do solo e a vegetação densa tornam-se condições ideais para a proliferação do caramujo africano. Esses moluscos podem ser hospedeiros de parasitas que transmitem doenças como meningoencefalite e estrongiloidíase, que causam sintomas como febre, dores abdominais e inflamações no intestino. Além disso, os caramujos atacam plantações, hortas e jardins, gerando impactos ambientais, econômicos e à saúde pública.


Em Cariacica, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Centro de Controle de Zoonoses, realiza visitas semanais para orientar os moradores sobre o controle desses animais. Segundo a gerente de Vigilância em Saúde, Mellissa Fernandes, os caramujos encontram nos quintais e terrenos abandonados os locais perfeitos para se reproduzir. "É essencial que os moradores permitam a entrada dos Agentes Comunitários de Endemias para evitar riscos à saúde da população", explica.


Como evitar a proliferação


Para combater o caramujo africano, é importante seguir alguns cuidados básicos:


- No caso de infestação, a principal providência a ser tomada é o controle mediante catação.
- Use proteção ao manusear os caramujos: sempre utilize luvas ou sacos plásticos para recolhê-los.
- Descarte adequado: coloque os caramujos em recipientes como latas ou panelas e faça a incineração. As conchas devem ser quebradas para evitar o acúmulo de água, prevenindo a criação de larvas do mosquito da dengue.
- Higienize hortaliças e frutas: lave bem em água corrente e deixe de molho por 15 a 30 minutos em solução de água sanitária (uma colher de sopa para um litro de água) ou vinagre (uma colher de sopa para um litro de água).
- Evite transporte inadequado: não jogue os caramujos vivos em terrenos baldios, matas ou ruas.


Precisa de ajuda?


Se tiver dúvidas ou encontrar focos do molusco, entre em contato com a Unidade de Vigilância de Zoonoses pelo telefone 3354-7032. A participação da comunidade é fundamental para controlar a proliferação e reduzir os riscos à saúde pública.